“Ciclismo é mais do que esporte”

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“Ciclismo é mais do que esporte”

Fabrício Meneghini é um entusiasta do ciclismo. Junto com alguns amigos, ajudou a estruturar o grupo ValeCiclismo. Natural de Lajeado, é representante comercial e tem 37 anos. • O que o ciclismo representa na sua vida? Como você iniciou no…

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“Ciclismo é mais do que esporte”

Fabrício Meneghini é um entusiasta do ciclismo. Junto com alguns amigos, ajudou a estruturar o grupo ValeCiclismo. Natural de Lajeado, é representante comercial e tem 37 anos.
• O que o ciclismo representa na sua vida? Como você iniciou no esporte?
Sempre gostei de esportes de uma forma geral. Na época de escola, praticava basquete e futebol. O ciclismo entrou na minha vida quando fiquei adulto, pois antes não tinha condições de ter uma bicicleta. Tive uma lesão grave no joelho em 2012 e, após a operação, decidi largar o futebol e me dedicar ao ciclismo. Hoje o ciclismo é mais do que uma atividade esportiva. Representa amizade, companheirismo, pois, diferente do futebol, em que tu ganha ou perde, no ciclismo tu sempre acaba o pedal de bom humor.
• Fale um pouco sobre a criação do grupo de ciclismo e o quanto isso representa na sua vida?
O ciclismo por ser um esporte praticado na rua, nas rodovias, acaba sendo perigoso. Um dos objetivos de pedalar em grupo é a segurança. Então a criação do grupo ValeCiclismo foi para garantir mais segurança e também para ter um local de saída. Hoje é às terças e quintas, 19h15min, no Parque dos Dick. Também participamos de eventos em outras cidades, além de promover encontros no nosso município. O ValeCiclismo já promoveu três desafios e no dia 3 de dezembro realiza o 1° MTB Lajeado. Tudo isso gera a integração entre os participantes. O grupo completa em outubro três anos e é incrível o aumento do número de ciclistas na região.
• Como percebe a visão das outras pessoas sobre o ciclismo?
Em questão de cinco anos, deu um boom, pois é um esporte praticado ao ar livre, sendo que praticamente todo mundo em algum momento da vida já teve uma bicicleta. Pedalando poucos quilômetros por dia, o nosso corpo solta o hormônio do bem-estar e um pedal se torna uma atividade prazerosa. De uma forma geral, está começando a ser bem visto. Hoje, me arrisco a dizer que temos ciclistas de todas as faixas etárias e profissões. No pedal, todo mundo é igual.
• Como avalia a estrutura para o ciclismo na região?
Temos o projeto Lajeado 2040, que vai ter benefícios. Mas hoje não temos nada. Tínhamos uma ciclofaixa que foi feita sem o devido estudo, simplesmente foi jogado dinheiro fora. Em outras cidades, também. A única que chama a atenção positivamente é Westfália, onde tem uma ciclovia bem demarcada, com um espaço bom.
Eu curto o ciclismo de estrada, então, meus pedais são 95% em asfalto. Ando por todas as rodovias da região e infelizmente onde deveríamos pedalar, no acostamento, está quase sempre sujo e com muitos buracos. É literalmente uma aventura.

Rodrigo Martini: [email protected]

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