Assinante Solidário garante ampliação na sede da Saidan

Lajeado

Assinante Solidário garante ampliação na sede da Saidan

Obra aumenta a capacidade de atendimento de 20 para 30 crianças e jovens

Por

Assinante Solidário garante ampliação na sede da Saidan
Lajeado

Ainda este ano, a capacidade de atendimento da Associação de Assistência à Infância e à Adolescência (Saidan) deve passar de 20 para 30 crianças e jovens. Isso porque, com a ajuda dos recursos do projeto Assinante Solidário, do Grupo A Hora, a entidade está construindo a terceira casa-lar, que acolherá dez menores afastados da família por decisão judicial.

Segundo o presidente da entidade, Jorge Felipe Eckert, a estrutura corresponde ao formato de um apartamento. A obra, na prática, é a adaptação de um espaço já existente, com cerca de 200 metros quadrados, que antes agrupava garagem, lavanderia e salão de festas. Ou seja, será necessário fazer a reorganização interna.

Os custos de construção e de mobiliário totalizam R$ 90 mil, sendo que R$ 20 mil foram conquistados por meio do projeto Assinante Solidário. Além disso, alguns materiais de obra que haviam sido doados pela comunidade estavam estocados na Saidan.

“Temos acolhimentos de Lajeado, de Arroio do Meio, de Marques de Souza, de Cruzeiro do Sul. Então, temos que buscar alternativas para não andar com o chapéu na mão”. A iniciativa do Grupo A Hora destinou, no ano passado, R$ 150 mil para dez entidades do Vale que atendem crianças e adolescentes.

Conselheiro deliberativo da Saidan, Antônio João Fluckseder explica que a nova casa-lar será maior do que as outras, mas a capacidade por unidade é limitada por lei e não pode passar de dez menores. Além de três dormitórios coletivos, o local contará ainda com uma dependência para mãe social e uma para a substituta (que cobre folgas), um quarto para os bebês, uma sala de estar e uma sala conjugada com a cozinha.

O apartamento também terá acesso para cadeirantes, fazendo a ligação com acessibilidade para as outras duas casas-lares. Segundo Fluckseder, contanto que o prazo se cumpra, o espaço será ocupado a partir de dezembro. “Já estão aguardando tudo ficar pronto aqui para encaminhar.”

A equipe de atendimento que já atua na entidade deverá absorver a nova demanda. A exceção são as mães sociais, cargo das mulheres que administram as casas-lares e se dedicam às crianças integralmente. Serão contratadas duas: uma titular e uma substituta.

Gesiele Lordes: [email protected]

Acompanhe
nossas
redes sociais