PAI: legado insubstituível  e intransferível!

Opinião

Jonas Ruckert

Jonas Ruckert

Diretor do Colégio Teutônia

Assuntos e temas do cotidiano

PAI: legado insubstituível e intransferível!

Por

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Esta coluna de opinião, para qual escrevo uma vez ao mês, me possibilitou no mês de maio a reflexão de uma escrita no final de semana do Dia das Mães. Coincidentemente, ou não, neste mês escrevo no final de semana do Dia dos Pais. Assim, não me cabe outra temática a não ser esta.
Quem não tem ou teve um pai? Consanguíneo ou não, independente do gênero, nossas existências são marcadas pelas pessoas que exercem ou exerceram influências em nossas vidas. A frase que outrora já usei nesta coluna e que torno a repetir “Mãe é essencial. Pai pode ser um diferencial! ” tem como intencionalidade reforçar a ideia de que a maternidade tem na consanguinidade tudo de mais fantástico que existe na relação que envolve mães e filhos. Já na paternidade, independentemente de quem a promova, há um legado insubstituível e intransferível.
Segundo o psicólogo Rossandro Klinjey, palestrante há alguns dias atrás em evento do SINEPE/RS, em Porto Alegre com a presença de mais de 2000 professores, a crise educacional está em um ponto: a família. Klinjey reiterou que há uma necessidade urgente de bondade. Sim, bondade! Esse atributo de imediato disparou em mim uma série de sentimentos e lembranças em relação ao meu pai. O professor Lothar, que em sala de aula lecionou por 47 anos ininterruptos, sempre foi “durão”. Como pai, não diferente. Mas a sua bondade sempre foi maior que sua dureza. Isso porque a dureza era um dos ingredientes da bondade que fazia relação com a necessidade dos limites que todo filho necessita.
Bondade também tem relação com tempo, com a qualidade dos minutos, com a educação de retidão, de princípios, de integridade, respeito, fé e amor ao próximo balizados pelo exemplo e pela incansável missão de compartilhar conhecimentos. Estou certo de que, mesmo nas indiferenças, todos conseguimos perceber naqueles que nos lideraram ou lideram, elementos aqui apontados que partiram ou partem da bondade. E esta característica é única na dimensão humana, exemplo e presente de Deus.
No contexto de escola, seara do meu cotidiano, tenho vivenciado inúmeras situações maravilhosas. Estas são embaladas pela bondade que faz as pessoas terem iniciativas de mudança, de melhoria, de proatividade e de uma educação com princípios alicerçados na capacidade das reflexões e, portanto, com todos os sins e nãos que se fazem necessários na paternidade.
Ser pai é maravilhoso! Neste Dia dos Pais meu abraço é para todos os papais, indistintamente do modelo, mas único no compromisso de gerar diferenciais! Aos que ainda tem os seus, não desperdicem a oportunidade de um abraço e de um beijo junto a um rosto quente! Aos que não podem fazê-lo mais, assim como eu, que os lembremos com a força dos bons exemplos que influenciaram nossas vidas!
Pais! Temos compromisso com a educação e transformação dos contextos! Não desistamos da missão! Felicidades!
Jonas Rückert, filho do Professor Lothar Rückert (in memorian).

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