O que nos limita?

Opinião

Jonas Ruckert

Jonas Ruckert

Diretor do Colégio Teutônia

Assuntos e temas do cotidiano

O que nos limita?

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Se a afirmativa de que “os valores nos impulsionam e as crenças nos limitam” está correta, preciso achar alguma condição que me encoraje a seguir compartilhando afirmativas como:
1- Desenvolver implica sempre em mudar;
2- Desenvolvimento no seu espaço de vida e atuação inicia pela sua provocação;
3- Ação empreendedora ou inovadora pressupõe ambiente favorável.
No vale, como também para além dele, há mobilização de lideranças embaladas por afirmações, inquietações e por um grande senso de comprometimento que me permito alocar na expressão “desejo de ver o meu lugar, a minha cidade melhor para os outros, para mim, para as futuras gerações”. Esse movimento é norteado por um importante ente de atuação no RS que trabalha no fomento de iniciativas e ideias ancoradas em uma moderna e engajadora metodologia de trabalho com vistas à criação dos Comitês Municipais de Governança. Salve à iniciativa!
É cada vez mais ululante (o óbvio que nos salta aos olhos e que nem sempre enxergamos) a percepção de que estamos rodeados de achismos que tornam nossas crenças limitadoras. De que realidade falo? Daquela que não conhecemos e se encontra na riqueza dos indicadores de desenvolvimento social, econômico, educacional, entre outros. Pergunto: conhecemos os indicadores dos locais onde vivemos?
Muito se fala em inovação, em ambiente inovador. Não tenho dúvidas da necessidade de inovarmos. No entanto, tenho incertezas em inovar em circunstâncias e ambientes que me são desconhecidos pelo simples fato de não visualizar os indicadores ou, ainda, de não os criar para diagnósticos assertivos. A inovação é entusiasmante. Clóvis de Barros, filósofo de renome nacional, tem uma importante contribuição para com o conceito: “Todo caminho, toda inovação tem um destino. Onde você está e para onde quer ir? Colocar a inovação como um valor pode ser um erro. É preciso inovar com lucidez, até porque a inovação pode ser pior. De toda forma é preciso inovar na busca do melhor. Isso significa buscar a excelência. Logo, inovação pode estar apenas em fazer com excelência tudo aquilo que já fazemos. ”
Se gerarmos indicadores, agirmos com planos de ação a partir dos diagnósticos, teremos a possibilidade de sustentar e responder as afirmativas (elencadas acima) com excelência e, quem sabe, de forma inovadora. E não só! Faremos o principal: a diferença para os outros; e isso precisa ser missão de vida para cada um de nós. É o que penso. É minha opinião.

Rückert escreve sempre no segundo fim de semana do mês. Fale com ele: [email protected]

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