Olhem para os meninos

Opinião

Ezequiel Neitzke

Ezequiel Neitzke

Jornalista

Coluna esportiva

Olhem para os meninos

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2019_11_22coluba 1Estudiantes e União Santo André fizeram altos investimentos na categoria titular. Somando os valores gastos por semana, as cifras passam tranquilamente de R$ 10mil. Ambos ficaram pelo caminho. Enquanto que o primeiro foi eliminado na fase classificatória, o segundo caiu nas quartas de finais. Não quero aqui começar com a caça as bruxas, de quem contratou certo ou errado. Mas acredito que se os clubes valorizassem mais os jovens atletas de Lajeado, os valores gastos seriam menor e o rendimento em campo maior.
Vamos pegar o exemplo do União Carneiros. Em 2013 conquistou o título aspirante. No ano seguinte, a base do time foi promovida para a categoria titular. Com eles foram acrescentados alguns atletas mais experientes. No final do campeonato, novo título. Porque isso não pode ser repetido em 2020? Deixo o desafio para quem entrar no Regional no próximo ano, em valorizar mais os garotos.


2019_11_22_divulgação_coluna 2No outro lado do mundo

Com o término da temporada, os jogadores retornaram para casa. Com isso, Takumi Sugimoto voltou ao Japão e levou camisas da Alaf de presente para a Yayoi (irmã), Yuji (pai), Hiromi (mãe) e Mai (irmã), além do cãozinho Go, que também recebeu presente. O atleta é aguardado em Lajeado em 2020.


2019_11_22_divulgação_coluna 3De cabeça erguida

No domingo o Taquariense encerrou a participação no Regional Aslivata na categoria titular. A terceira colocação mostrou que o projeto de Volmir Donida, o “Chico”, está no caminho certo. E brigará no próximo ano, novamente pelas primeiras colocações.


Falta de bom senso

No momento em que decidiu fazer as duas finais da categoria veterana na mesma manhã, a diretoria da Aslivata não pensou nos jogadores e muito menos nas famílias deles. Fazer a final da Série Prata, às 8h30min, em pleno domingo, é forçar a barra. Os jogadores do Brasil, de Marques de Souza, e do Cruzeiro, de Santa Clara do Sul, terão que sair de casa antes das 7h30min para não atrasar o confronto. Atletas e dirigentes estão inconformados. “O cara tem que sair às 7h da manhã. Não sei se vamos conseguir juntar 11 para ir jogar. Aí quem quer levar a família junto, tem que acordar todos às 6h da manhã. Eles não pensaram nos clubes, não pensaram em nós. Pensaram só no seu bem estar”, desabafa um dos jogadores do Brasil.
 

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