“O futebol feminino está evoluindo e a tendência é crescer mais”

Notícia

“O futebol feminino está evoluindo e a tendência é crescer mais”

Professora de Educação Física, Vanessa Ahne, 25, também tem a prática do futebol e futsal como lazer favorito. Nas quadras, possui um currículo vitorioso, atuando em municípios como Colinas, Venâncio Aires e Coqueiro Baixo. E a paixão pelo esporte vem…

Por

“O futebol feminino está evoluindo e a tendência é crescer mais”
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Professora de Educação Física, Vanessa Ahne, 25, também tem a prática do futebol e futsal como lazer favorito. Nas quadras, possui um currículo vitorioso, atuando em municípios como Colinas, Venâncio Aires e Coqueiro Baixo. E a paixão pelo esporte vem de berço, sendo de uma família onde os pais sempre tiveram gosto pelo esporte.

• Quando você se apaixonou por futebol?

Eu jogo desde a infância. A minha mãe, quando era mais nova, jogava. Nunca competiu, mas gostava de jogar na época de escola. O meu pai joga até hoje. E uma das brincadeiras favoritas, tanto na escola quanto na família sempre foi o futebol. Assistíamos muito o Internacional na televisão. Com certeza, o futebol é meu esporte favorito.

• Você chegou a pensar em se profissionalizar? Acredita que isso é possível?

Se eu tivesse mais tempo para me dedicar ao esporte, acredito que daria sim para me profissionalizar. Mas também tenho que trabalhar, pagar minhas contas. Aí isso fica mais distante.

• Como você avalia o cenário do futebol feminino no Vale?

Faz quatro anos que moro em Lajeado. Entre o ano passado e este ano, percebi que houve uma grande atenção ao esporte. Temos mais pessoas apoiando, e realmente há equipes que se destacam mais, tendo bons resultados. Os torneios estão mais numerosos e com grande número de times. Acredito que está, sim, evoluindo e a tendência é crescer ainda mais.

• Você já sofreu preconceito por jogar futebol?

Quando era mais nova, sim, via muito preconceito. As pessoas falavam: “Ah, mas tu joga futebol”. Hoje, é bem mais tranquilo. Eu não sinto isso acontecer diretamente comigo. Por outro lado, vejo muito comentário preconceituoso nas redes sociais. Também há a falta de investimentos, que é um problema que enfrentamos no futebol feminino.

• Alguma jogadora te inspira?

Tem a Marta, a Cristiane, a Bárbara, todas da seleção brasileira. Elas são um marco na história do futebol feminino e na luta contra o preconceito. São Mulheres independentes que conquistaram o seu espaço e dão show. E do futsal, destaco a Amandinha, que é a melhor jogadora do mundo. Ela é um espetáculo.

• Tem alguma competição que você gostaria de disputar?

Talvez o estadual de futsal, que eu nunca disputei. Joguei só o campo. Ano passado, com a Associação Estrela de Futebol (AEF), ficamos em terceiro lugar, trás apenas de Grêmio e Internacional. Mas nem uma medalhinha ganhamos. E nós tirávamos tudo do bolso para ir nos lugares.

Acompanhe
nossas
redes sociais