“A fé é o motor que nos motiva a seguir em frente”

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“A fé é o motor que nos motiva a seguir em frente”

Irmã Anita Therezinha Dal Piva, 76 anos, natural de Frederico Westphalen, tem 48 de vida religiosa e faz dois que é vice-diretora do Colégio Madre Bárbara, que completou nesta semana, 123 de missão. Antes assumiu direções de escolas em Cachoeira…

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“A fé é o motor que nos motiva a seguir em frente”
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Irmã Anita Therezinha Dal Piva, 76 anos, natural de Frederico Westphalen, tem 48 de vida religiosa e faz dois que é vice-diretora do Colégio Madre Bárbara, que completou nesta semana, 123 de missão. Antes assumiu direções de escolas em Cachoeira do Sul, Bagé, Rio Grande e Taquari e trabalhou como secretária geral da Congregação Imaculado Coração de Maria em Porto Alegre por seis anos.

• Como começou a sua história na congregação? E por que escolheu essa vocação?

Eu vim de uma família muito unida e religiosa. Dos nove irmãos, além de mim, dois se tornaram padres. Na minha infância estudei na Escola Nossa Senhora Auxiliadora. Me encantei pelas irmãs da congregação e gostava do jeito que elas tratavam as crianças. Na minha primeira comunhão, a minha mãe disse: “pede uma graça”. Então eu desejei um dia ser uma boa irmã.

• O que a fé representa para você?

Para mim é o motor que nos motiva a seguir em frente e confiar em Deus. Foi o que norteou Madre Bárbara Maix. A frase que deu consistência à vida dela é: “mais do que tudo, vale a vontade de Deus” e “mostremos com o nosso exemplo aquilo que ensinamos”. Ela queria dizer que todos tivessem vida em abundância. É isso que nós buscamos fazer aqui na escola. Acolher bem as crianças, pais, professores e funcionários.

• Quais os desafios da sua vocação?

Foram muitos. Eu era muito família, a separação para ir a um colégio diferente foi difícil. Mas com o tempo fui me adaptando e me esforcei para realizar o que eu queria. Antes de me formar, fiquei encarregada por 50 colegas, enquanto a responsável estudava. Muitos não acreditavam que eu iria ficar na congregação, mas estou na vida religiosa faz 48 anos. Abracei muitas coisas e assumi várias direções de escolas.

• Qual oração você mais gosta?

Eu rezo muito a consagração à Nossa Senhora. A mãe sempre rezava essa conosco antes de dormir, além de outra prece que eu gosto: “Oh minha mãe, oh minha esperança, coloco-me debaixo do vosso manto, aí quero viver e morrer, livrai-me do pecado, dai-me a vossa santa benção”. A última vez que tive contato com a minha mãe, ela me deu um abraço, a imagem do Imaculado Coração de Maria e beijou a minha mão.

• Vocês tinham alguma tradição religiosa familiar?

A gente sempre rezava para agradecer o alimento e todas as noites rezava o terço. Foi muito boa a nossa infância.

• Poderia deixar uma mensagem ou um conselho para os leitores?

Nós temos que ter um fundamento na nossa vida. E esse fundamento é Jesus Cristo. A gente tem que construir a nossa vida sobre esse fundamento, porque ele é vida, esperança e amor.

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