Brasil em alerta

Editorial

Brasil em alerta

Vale do Taquari

O governo federal acerta em fechar o cerco contra o novo coronavírus. Epidemia que se espalha e causa pânico mundo afora, a doença – mesmo que tenha baixa taxa de letalidade – precisa de uma estratégia arrojada de proteção.

Ontem, o Ministério da Saúde afirmou que aumentará o nível de alerta em todo o país no caso do coronavírus de perigo iminente para emergência em saúde pública. O reconhecimento de emergência facilita os trâmites burocráticos para o enfrentamento ao vírus. A medida dará agilidade na contratação de equipamentos sanitários e na montagem da área de quarentena aos brasileiros retornados da cidade de Wuhan, na China, epicentro do surto.

Até ontem, o relatório nacional apontava a existência de pelo menos 14 casos suspeitos de coronavírus. Desses, quatro são no Rio Grande do Sul: dois em Canoas, um em Morro Reuter e outro em Novo Hamburgo. No mundo, já são cerca de 14 mil casos de infecção.

Causador de uma doença respiratória que pode ser letal, a acelerada propagação do novo vírus é alarmante. Autoridades internacionais estão em alerta e diversas medidas são adotadas na tentativa de evitar a entrada de pessoas contaminadas.

Enquanto a ciência busca fórmulas para superar a nova mazela que assusta o mundo, governos tentam diversas estratégias para evitar o ingresso da doença em seus territórios. A sociedade, por sua vez, precisa fazer a sua parte nos cuidados para prevenir os contágios.

Higienização constante das mãos e a adoção de medidas de etiqueta respiratória, como tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos) seguem como as recomendações básicas para reduzir os riscos de doenças virais respiratórias.

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