Papel das entidades

Opinião

Thiago Maurique

Thiago Maurique

Jornalista

Coluna publicada no caderno Negócios em Pauta.

Papel das entidades

Por

Vale do Taquari

A época é de troca-troca nas direções das entidades empresariais da região. CIC-Teutônia, CIC-VT, Acil, Cacis, CDL, entre outras, iniciam novo biênio. Os novos diretores se deparam com desafios que vão desde a necessidade de fortalecer o ambiente de inovação em programas como o Pro-Move e o Inova.RS, até debates sobre tributação, legislação e avaliações sobre o cenário econômico, de forma a orientar o empreendedor para tomadas de decisões mais assertivas.
Nesses seis anos de A Hora, os dois últimos dedicados exclusivamente ao jornalismo empresarial e econômico, pude acompanhar mais de perto o trabalho realizado por essas entidades. Destaco a realização de inúmeros eventos de qualificação que, se levados a sério pelo empreendedor, são capazes de elevar o desempenho e o patamar das organizações.
A responsabilidade dos que assumem é grande, assim como a necessidade de reinventar constantemente as ações realizadas, de forma a tornar mais atrativa a associação. Não são poucos os empresários que, apesar de integrarem o quadro social, não se envolvem em nenhum evento ou debate.
Ainda que algumas lacunas precisam ser preenchidas, as entidades da região cumprem um papel de grandiosa relevância. Vale lembrar do firme posicionamento diante da greve dos caminhoneiros. Quando alguns empresários ainda tinham dúvidas se apoiavam a paralisação ou não, nossas associações foram enfáticas nos pedidos pelo fim das manifestações.
Em uma época de polarizações políticas, o papel das entidades é o de clamar pela racionalidade.

Em tempo

Escrevi na primeira coluna de 2020 sobre os sucessivos erros de avaliação cometidos pelos economistas desde 2015, quando o governo central passou a seguir a cartilha econômica da escola de Chicago.
Na ocasião, os especialistas de sempre estavam otimistas com as perspectivas da economia para 2020, repetindo o mantra que eu já tinha lido e ouvido nos fins dos anos de 2016, 2017 e 2018.
Ano após ano, as previsões deram em água e a nossa economia nacional continua patinando. Agora, a epidemia de coronavírus esfarela as previsões otimistas. Parece que estamos em um barco à deriva no oceano, ouvindo conselho de pessoas que só sabem navegar em uma piscina.
Boa leitura!


Unimed aposta em projetos inovadores

Voltado para incentivar a criação de projetos para a medicina do futuro, Unimed VTRP realizou na no dia 5 de março o 2º Pitch Day do InnovatiOn. Mais de cem pessoas participaram do evento, médicos cooperados, autoridades, empresários, e empreendedores.
Ao todo, 24 startups apresentaram apresentaram soluções para oito desafios propostos pela Unimed VTRP. Agora, os empreendedores estão sendo avaliados pelos gestores e especialistas da cooperativa, que escolherão oito para seguir no programa.

As escolhidas terão a oportunidade de participar da semana imersão com as equipes da Unimed e iniciar o desenvolvimento das soluções internamente, dentro do ambiente corporativo da cooperativa médica.
A iniciativa termina em Julho e as melhores startups tem a possibilidade de serem contratadas como como fornecedor ou parceiro da Unimed VTRP sem precisar ceder participação no negócio. Uma bela iniciativa que merece servir de inspiração para outras empresas e diferentes setores.


MARCANTE E ATUAL

Nós, enquanto seres humanos, e principalmente como empresários, temos uma responsabilidade social. Por meio das entidades de classe conseguimos desempenhar esse papel. Por isso me dediquei durante muitos anos e participei de diversas entidades em nível municipal e estadual. Dei o melhor de mim e aprendi muito com isso.”


O feito inédito da Fruki

A primeira colocação da Fruki na preferência dos entrevistados da revista Marcas de Quem Decide é inédito e merece todas as congratulações. A empresa regional ultrapassou a toda poderosa Coca-Cola na categoria refrigerante, um feito e tanto para uma empresa do interior do RS.
Para se ter uma ideia do feito, em 22 anos da pesquisa, a Coca-Cola havia ficado em segundo lugar uma única vez, algo que havia acontecido uma, quando perdeu para outra mega multinacional, a Pepsi.

O resultado é fruto de muito esforço e dedicação.
As grandes multinacionais jogam pesado, na aplicação de milhões de dólares em campanhas de marketing, ou nas barganhas e vantagens oferecidas aos varejistas nos pontos de venda. Quebrar essas barreiras é difícil, mas a Fruki nos mostra que é possível. Que essa vitória sirva de inspiração para todos os nossos empresários.

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