Comércio no vale: “Não adianta voltarmos como rebelião”

Entrevista

Comércio no vale: “Não adianta voltarmos como rebelião”

Para consultor de empresas, Fernando Röhsig, retorno do comércio precisa ser seguro em meio a um clima de confiança

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Comércio no vale: “Não adianta voltarmos como rebelião”
Entrevista com economista e consultor de empresas foi realizada na manhã de hoje na Rádio A Hora
Vale do Taquari

Estratégias para diminuir os impactos do coronavírus na economia regional foram apresentadas por Fernando Röhsig. O economista e consultor de empresas participou de entrevista na Rádio A Hora na manhã de hoje.

Com a paralisação forçada pela covid-19, Röhsig estima que o Vale do Taquari esteja perdendo cerca de R$ 12 milhões por dia. Isso, pelo fato da região estar parcialmente parada, na avaliação de Röhsig. “Classifico o isolamento como vertical, pois temos muitas empresas do setor alimentício que seguem trabalhando”, aponta.

O economista lembrou o início da paralisação regional, no dia 17 de março, quando as escolas tiveram os primeiros movimentos de suspensão das aulas. Após 10 dias com atividades parcialmente paradas, ele defende que é necessário definir uma data para o comércio retornar de forma segura e com clima de confiança.

“Não adianta voltarmos como rebelião”, defende. Para Röhsig, prudente seria aguardar o avanço da pandemia até sexta-feira, 3. Após, dependendo dos números, definir estratégias de um possível retorno. “Não posso só me preocupar em abrir o meu estabelecimento, mas ele tem que ter movimentação”, ressalta.

A entrevista completa está no link abaixo:

Röhsig ainda orienta as empresas a pagar o essencial e deixar para renegociar outras dívidas. Elogia planos de governo, como o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa. “Esse é o grupo que acaba mais atingido pela crise. Sem o trabalho, essas pessoas talvez fiquem até sem se alimentar”, conclui.

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