Dados de pesquisa do Estado mostram estabilidade na curva epidemiológica do RS

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Dados de pesquisa do Estado mostram estabilidade na curva epidemiológica do RS

O controle é possibilitado pelo sistema de saúde não ter entrado em colapso

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Atualizado quarta-feira,
13 de Maio de 2020 às 23:22

Dados de pesquisa do Estado mostram estabilidade na curva epidemiológica do RS
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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O Governador Eduardo Leite concedeu coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira, dia 13, junto a secretária Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, e a secretária Estadual de Saúde, Arita Bergmann, além do reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hallal. Antes da entrevista, foram apresentados os últimos dados da pesquisa de prevalência realizada pelo Piratini em parceria com universidades gaúchas.

Os dados apresentados na pesquisa demonstram uma evolução da curva de mortes por coronavírus, no Rio Grande do Sul, menor do que a curva nacional.

Como a pandemia teve início na cidade de Wuhan, na China, os países asiáticos são a principal referência sobre a proliferação do coronavírus. Leany Lemos, declarou que a curva do Rio Grande do Sul está controlada.

Enquanto a curva de óbitos brasileiras já ultrapassou, comparativamente, a curva chinesa, os números estaduais são bem menores. “O estado do Rio Grande do Sul está em uma curva parecida com Singapura e Japão”, afirmou a Leany Lemos, que também coordena o comitê de Dados da Pesquisa EPICOVID-19, apurada pelo Governo Estadual, sob comando da UFPel.

O principal fator para manter a curva de óbitos controlada durante a pandemia é a estrutura hospitalar gaúcha. Segundo o Piratini, os números de mortes estão diretamente relacionados ao número de leitos disponíveis.

A secretária Estadual de Saúde, Arita Bergmann, informou que houve um pequeno declínio no número de internações em UTI Covid, na última semana. No entanto, disse que não é momento para celebrações, uma vez que o número de casos ainda cresce vertiginosamente.

“Modelo vivo”

Leany Lemos, secretária estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão, declarou que o Modelo de Distanciamento Controlado é um “modelo vivo”, ou seja, está sujeito a mudanças.

“Como todo o modelo e política pública ela tem que ter fiscalização e revisão sempre que necessária”, declarou Leany.

O governador Eduardo Leite, ao ser questionado sobre a classificação de risco em Passo Fundo declarou que o munícipío “entrou arranhando na bandeira laranja”.

O Governador declarou, ainda, que na pesquisa de prevalência não são contabilizados exames contabilizados por laboratórios particulares, inclusive de universidades.

A discrepância no número de testes não terá impacto para definição das cores da bandeiras. Segundo Leite, ainda que as classificações estejam em revisão semanal, o Modelo de Distanciamento Social já está definido.

“Não adianta dizer se está testando mais ou menos”, declarou o governador em relação aos testes em Passo Fundo.

Para o modelo de Distanciamento Controlado, o número de infectados não são contabilizados, mas os dados de óbitos são considerados indicadores.

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