Região de Lajeado continua com bandeira laranja

Distanciamento controlado

Região de Lajeado continua com bandeira laranja

Atualização do distanciamento controlado teve a mudança de três regiões que passaram para a bandeira amarela

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Atualizado sábado,
23 de Maio de 2020 às 19:28

Região de Lajeado continua com bandeira laranja
Bandeira no período de 25 de maio a 31 de maio
Estado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O governo antecipou o método de critério contando apenas casos de pacientes internados para definir o risco de contaminação da covid-19 e as bandeiras de restrição social. Com isso, a região de Lajeado e Vale do Taquari se manteve com a bandeira laranja no período de 25 a 31 de maio.

A terceira atualização do Distanciamento Controlado, divulgada faz poucos minutos pelo governo estadual, teve a mudança de três regiões que passaram do laranja para o amarelo. São as regiões de Uruguaiana, Capão da Canoa e Santa Cruz do Sul.

Para a próxima semana, o estado terá 12 regiões com bandeira laranja e oito regiões com a bandeira amarela.

Mudança nos critérios

Até então, o governo vinha usando todos os casos confirmados por testes moleculares (RT-PCR) para medir dois dos 11 indicadores usados no cálculo de risco: velocidade do avanço, que mede o número de novos casos confirmados em relação aos casos anteriores, e incidência de novos casos na população, que mede os novos casos nos últimos sete dias para cada 100 mil habitantes.

No entanto, o dado vinha gerando distorções entre as regiões, aumentando o nível de risco e de restrição para aquelas que vinham realizando um número maior de testes. Por isso, segundo o governador Eduardo Leite, foi necessário antecipar a alteração, que foi levada ao grupo técnico de saúde do Comitê de Análise de Dados, tendo sido estudada e avalizada por especialistas.

“Por se tratar de um modelo inédito e inovador, nós viemos desde o início fazendo análises constantes e coletando sugestões para aprimorá-lo. Essa alteração surgiu desse monitoramento e diálogo com prefeitos e especialistas”, destacou Leite.

“Com a mudança, melhoramos a comparabilidade entre as regiões, porque a definição de hospitalização por SRAG (Síndrome Respiratória Agua Grave) é mais estável do que os exames aplicados pelos municípios e a notificação é compulsória, ou seja, o exame tem de ser obrigatoriamente lançado no sistema, não oferecendo possibilidade de que uma redução ou aumento na testagem ou a subnotificação impactem no cálculo. Com isso, temos um resultado mais fiel ao que efetivamente está acontecendo no RS e podemos aplicar restrições na proporção necessária”, acrescentou Leite.

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